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O humor é um hype?

O humor é um hype?
Opinamos

No meio da informações permanente na qual vivemos é cada vez mais importante conseguir captar a atenção do público. As marcas não competem só com as suas concorrentes. Elas competem também com The Crown (a Temporada 5 acaba de sair e já estamos em pulgas). Então, como sobressair? Uma das técnicas é o uso do humor. Rir é o melhor remédio, um cliché que usamos para tudo.

 

Como defende Pranav Ukkalgaonkar o humor vende sem que quem compra sinta que isso acontece. O humor desarma. Quando uma marca nos faz rir, somos apanhados desprevenidos, baixamos as defesas e tornamo-nos mais suscetíveis a absorver qualquer mensagem que esteja a ser apresentada. As endorfinas que se sentem tendem a associar-se à marca. O uso de humor é uma ferramenta. E todas as marcas têm-na à disposição. Consegue captar a atenção, impele a que os conteúdos se tornem mais “partilháveis”, memoráveis. O humor leva a valorização de um trabalho, eficiência, diferenciação e personalização. Então, porque é que nem todas as marcas usam o humor? Porque têm de ter legitimidade para o usar. Põe em causa os seus valores, posicionamento e caminho percorrido? Por outro lado, há que ter em conta alguns riscos que devem ser calculados, como entender se o timing é adequado ou se demonstra falta de tato sobre alguns temas.

 

Antecipando riscos e oportunidades, o humor é um call to action eficaz e sedutor de comunidades ávidas de informação, entretenimento e conteúdos relevantes que surpreendam. A Worten é um exemplo de uso de plataformas de forma divertida. O seu Youtube, liga os gamers, youtubers e tech geeks descontraída e divertidamente. O Tiktok é um canal mais humorista do que o Instagram.

 

Ao decidir se faz sentido usar ou não o humor na comunicação, a pergunta que se impõe é: Como fazer do humor uma chave para aumentar a viralidade de uma marca? Hector Barrás sugere 5 dicas: conhecer a audiência; não te afastes muito da tua marca; não compliques/simplifica; tenta outras ideias; 5) usa memes. Não há fórmulas mágicas e a viralidade não se alcança seguindo uma checklist.

 

Há quem considere que há uma valorização do riso. Johnson Cleese contou uma desavença com o reitor de uma escola, pois este último não considerava ser possível ter uma conversa séria expondo os argumentos de forma humorística. Então, “to laugh or not to laugh?”, that is the question.

 

 

O humor desarma. Quando uma marca nos faz rir, somos apanhados desprevenidos, baixamos as defesas e tornamo-nos mais suscetíveis a absorver qualquer mensagem que esteja a ser apresentada. As endorfinas que se sentem tendem a associar-se à marca. O uso de humor é uma ferramenta. E todas as marcas têm-na à disposição. Consegue captar a atenção, impele a que os conteúdos se tornem mais “partilháveis”, memoráveis. O humor leva a valorização de um trabalho, eficiência, diferenciação e personalização.

Marlene Gaspar Directora Senior de las áreas Consumer Engagement y Digital en Lisboa

Firma Marlene Gaspar Directora Senior de las áreas Consumer Engagement y Digital en Lisboa
Marlene Gaspar Directora Senior de las áreas Consumer Engagement y Digital en Lisboa